A história do casamento começou com as maneiras pelas quais as culturas antigas celebravam e formalizavam a união de seus reis e nobres. Muitas vezes resultou em mudanças dinásticas, uniões estratégicas ou mudanças na sucessão do poder político, conforme o caso.
Naquela época os plebeus não celebravam nenhum casamento, pois não era necessário ter relações sexuais ou conceber filhos. Em qualquer caso, eles poderiam fazê-lo de acordo com cerimônias muito simples.
Era comum que as uniões de plebeus envolvessem trocas econômicas: quem recebia a esposa também recebia o controle de um dote, pertencente à mulher, que podia ser animal, propriedade ou terra para constituir família produtiva e sustentá-la.
Dependendo da cultura e da religião, o casamento pode ser monogâmico (uma mulher e um homem) ou polígamo (várias mulheres para um homem), como na tradição oriental. Mas, como entendemos hoje no Ocidente, o casamento nasceu na Roma Antiga.
Seu nome era matrimônio e ele estava sujeito a certas leis e regulamentos.
Posteriormente foi assimilado pela cultura cristã, na qual se tornou um vínculo sagrado, celebrado diante de Deus e segundo certos ritos do Antigo Testamento, ou seja, da religião judaica.
Graças à separação entre Estado e religião ocorrida no Ocidente desde o final da Idade Média, o casamento tornou-se mais uma figura jurídica do que um nexo religioso indissolúvel.
Assim surgiu o casamento civil, que permitia o casamento a pessoas de diferentes religiões ou impedidas pela lei eclesiástica. O divórcio também era possível, o que permitia a interrupção do casamento, embora a Igreja demorasse a reconhecê-lo, já que seus votos matrimoniais são “até que a morte os separe”.
Mais recentemente ainda, surgiu a necessidade de casamento igual ou união civil igual, dependendo da legislação de cada país, que permite aos casais homossexuais formalizarem seu amor e acessarem os mesmos direitos dos casais heterossexuais.
O direito dos homossexuais ao casamento recebeu enorme resistência de setores conservadores, que ainda preferem pensar o casamento em termos religiosos e não legais.
E assim chegamos aos tempos atuais que facilitaram o ritual da União em lugares como o “Casamento dos Sonhos” em Gramado que com capela estilo “Las Vegas” organiza casamentos alternativos e muito práticos!